A Trofoterapia do grego, ‘trofo’, significa alimentação ou nutrição, o sufixo latino, ‘terapia’, quer dizer tratamento. Assim, o tratamento através dos alimentos, também conhecido como alimentação inteligente, utiliza o poder encontrado neles, para tratar os mais diversos sintomas e objetivos.
Foi na Grécia, por volta de 460 a 360 antes de Cristo, com Hipócrates, o “pai da medicina”, que a poderosa terapêutica da alimentação ganhou fama. Hipócrates ensinava: “que o teu alimento seja o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento”.
Os alimentos funcionam como os maiores e melhores remédios naturais para o organismo humano. Para a maioria dos desequilíbrios existe uma infinidade de alimentos capazes de prevenir e curar, principalmente as chamadas doenças modernas.
Há praticamente dois séculos, com o aumento da competição e o domínio das novas tecnologias humanas sobre as leis da natureza, que o homem sofre de doenças causadas por falta de nutrientes ou pelo stress (psicossomáticas). O mais importante é destacar que a alimentação se tornou muito “plástica” e artificial.
Tudo é feito em larga escala e com cargas excessivas de produtos químicos que se acumulam no corpo com o passar dos anos (sejam conservantes, acidulantes, corantes, pesticidas, agrotóxicos, fertilizantes, etc). Por mais que o organismo se esforce para expulsar as toxinas e metais pesados, eles são mais frequentes que a sua capacidade de limpeza.
Muitas vezes, ao invés de serem eliminados, são reabsorvidos. Este ciclo entre o desequilíbrio nutricional e a acumulação de toxinas é o maior responsável por inúmeras fragilidades.
Pequenos sintomas podem dar o alerta: obstipações, má digestão, excesso de gases, sensação de inchaço, má circulação, enxaquecas, insônias, dores articulares, entre muitos outros. São sinais clássicos de que o corpo está em descuido, frequentemente precedendo a doenças.